Gerenciar um negócio envolve vários gastos, mas muitas vezes alguns passam despercebidos, por parecerem pequenos. Mas no final do mês, colocando na ponta do lápis, o orçamento acaba prejudicado.
No post de hoje vamos mostrar quanto custa o troco . Para boa parte dos varejistas, garantir os troquinhos é só um detalhe, mas acredite, como moedas podem pesar mais do que você pode imaginar.
Como calcular os custos do troco?
Cada negócio busca diferentes maneiras para garantir como moedas. Por isso, saber quanto isso vai custar no final do mês pode variar bastante.
Mas para te ajudar, nós vamos dar alguns exemplos mais comuns para que você pode calcular quanto custa o troco para sua loja.
1. Arredondamento
Uma das práticas comuns dentro do varejo é o arredondamento do troco. E como nós mostramos no “ Por que devolver troco em bala é ilegal?” , o consumidor nunca pode ser prejudicado nessa transação.
Ou seja, o operador de caixa obrigatoriamente precisa arredondar o troco para mais, caso não tenha as moedas necessárias.
Para exemplificar, vamos fazer um cálculo rápido. Vamos supor que a média de arredondamento no seu negócio é de R $ 0,04 e que em média 40 compras por dia sejam arredondadas.
0,04 x 40 = 1,60
Ou seja, por dia UM CAIXA gasta em média R $ 1,60. Supondo que você tenha três caixas, o gasto diário passará a ser R $ 4,80.
Parece pouco? Então dá uma olhada em quanto isso se transforma em mês, e depois em um ano.
30 x 4,80 = 144
144 x 12 = 1.728
Em um mês, o gasto é de R $ 144, já em um ano você terá gasto de R $ 1.728 em arredondamento de troco. Isso tudo se você tiver apenas uma unidade funcionando.
2. Funcionário para fazer a gestão de moedas
Outro custo do troco muito comum é o destinar um funcionário para fazer a gestão de moedas. Isso inclui desde uma organização dos kits troco * todos os dias, até ir no “vizinho” pedir para ele trocar notas altas em moedinhas.
Mas já parou para pensar quanto você gasta destinando um operador de caixa pra fazer isso todos os dias?
Então vamos lá, papel e lápis na mão.
De acordo com a Catho, a média salarial de um operador de caixa é R $ 1.068. Isso quer dizer que em uma jornada de oito horas, o trabalhador ganha em média R $ 5,14 por hora (contando que ele folgue uma vez por semana).
Vamos supor que no seu negócio o colaborador dedique uma hora todos os dias para a gestão de moeda. Em 6 dias o gasto com essa função será de R $ 30,84.
Em um mês de trabalho (sem contar as folgas), são R $ 133,64. Agora imagine que você tenha, na verdade, três operadores de caixa fazendo isso diariamente?
Por mês seu negócio está gastando R$ 400,92 apenas na gestão das moedas, e em ano R$ 4.800.
*Prática comum ao iniciar o dia nos comércios, onde se prepara um montante de cédulas e moedas destinadas à devolução do troco.
3. Brindes
Os brindes também são extremamente tradicionais dentro do varejo. Geralmente a estratégia é oferecer um mimo para o cliente quando ele leva uma quantidade X de moedas para o estabelecimento.
Mas esse presentinho pode sair bem mais caro do que muitos varejistas imaginam.
Uma das opções mais tradicionais é a caixa de bombons. Vamos supor que o seu negócio pague R$ 5,00 por cada uma, e que ofereça o brinde para clientes que levarem R$ 50,00 em moedas para a sua loja.
Digamos que diariamente apenas cinco clientes façam isso. Isso quer dizer que diariamente são gastos R$ 25,00 em brindes para conseguir troco.
Em um mês, esse valor vai ser de R$ 750,00, e em um ano o seu negócio terá gasto R$ 9.000 em caixas de bombom, sem realmente não ter nenhum tipo de retorno financeiro.
E detalhe, em muitos varejos as TRÊS estratégias são usadas de forma simultânea.
Ou seja, levando em conta os resultados de um ano dos exemplos acima, um negócio que use essas três estratégias pode gastar anualmente R$ 15.528 apenas para garantir o troco.
Esse é um valor alto que poderia ser aplicado de várias outras formas no seu negócio, entre elas.
Contratação de mais colaboradores para reforçar o time;
Ampliação da gama de produtos;
Reforma da loja;
Investimento em uma nova unidade;
Renovação da fachada do estabelecimento;
Programas de incentivo entre funcionários e muito mais.
A rede Supermercados Brasil, por exemplo, deixou essa estratégia de lado e passou a usar a Sled Troco. Com essa mudança a empresa conseguiu economizar R$ 18.000 por ano! Confira o case completo.
Como reduzir os custos com o troco no seu negócio?
Agora que você já sabe quanto custa o troco no seu negócio deve estar se perguntando como reduzir os custos com ele. E a resposta é, oferecendo os troquinhos de maneira digital!
É preciso ter em mente que um escassez de moedas é um problema antigo no varejo, que tem se agravado cada vez mais. O número de entesouramento bateu recorde em 2020, e com o lançamento da nota de R $ 200,00 conforme moedinhas se produziram ainda mais raras.
Logo, oferecer os troquinhos digitalmente é uma excelente alternativa.
Com a Sled Troco você terá uma solução integrada aos sistemas PDV, TEF e ERP.
No momento que o operador de caixa fechar a compra ele pode oferecer o troco digital ao cliente. Depois, ele só informará o CPF do consumidor que o dinheiro será transferido automaticamente.
E sabe o que é melhor? Além de reduzir os custos com troco, ao investir nessa solução você também pode otimizar o atendimento e ainda reduzir quebras de caixa e sangrias!
Conclusão
O troco é apenas um dos aspectos da gestão de numerários de um negócio.
Dentro de um negócio, o dinheiro passa por várias etapas. Desde o momento que o consumidor paga uma compra até o retorno para o banco.
E todos esses processos geram custos para o reduzido, que nem sempre sabe de forma detalhada o que há por trás do caminho do dinheiro.
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Economia