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Como a quebra de caixa é uma perda que impacta na margem de lucro no varejo físico

Atualizado: 13 de jul. de 2022


Economia • 10 de Jun de 2021

A quebra de caixa é um problema que nenhum varejista deseja ter, já que representa as diferenças de recebimento ou cobrança ao longo do dia no PDV, podendo essa diferença ser para mais ou para menos.


Um exemplo comum de quebra de caixa ocorre quando, ao realizar o fechamento de caixa, o colaborador identifica que o total do dia tenha sido de R$ 5.500 em dinheiro. No entanto, ao contabilizar as cédulas e moedas, a somatória dos valores é de R$ 5.400. Ou seja, uma diferença de R$ 100,00.


De modo geral, a média de quebra de caixa costuma ser de R$ 2,00 por dia. Apesar desse valor ser pequeno, ao colocar na ponta do lápis e somar o valor da quebra de caixa de cada PDV todos os dias, durante todos os meses do ano, o prejuízo pode ser grande para o varejista.



Imagine que uma loja tenha essa média de R$ 2 de quebra de caixa diariamente e que o local tenha apenas 8 PDVs. Mensalmente, o prejuízo será de R$ 480,00. Em um ano, o negócio terá perdido R$ 5.760,00.


Os prejuízos gerados pela quebra de caixa no varejo


De moedinha em moedinha, o valor da quebra de caixa acaba sendo descontado diretamente da margem de lucro do varejista. Muitos, porém, acabam não percebendo a gravidade desse tipo de situação.


No exemplo acima, usamos uma média baixa, mas, imagine se diariamente faltar R$ 5,00, R$ 10,00 ou, até mesmo, R$ 50,00 em cada PDV? Isso sem mencionar varejos maiores com centenas de PDVs.


Para tentar driblar esse tipo de prejuízo na margem de lucro no varejo físico, muitos varejistas tentam implementar algumas estratégias. Uma delas é incluir o “Adicional de Quebra de Caixa” no salário.


Basicamente, essa é uma bonificação dada aos operadores de caixa, de modo a reforçar a importância da função e evitar as quebras diárias.


Outra alternativa muito comum é o “Limite do Perdão”, que nada mais é do que uma média de diferença aceitável dentro do PDV. Caso o colaborador ultrapasse essa média, a diferença é descontada diretamente da folha de pagamento do funcionário.


Porém, é importante mencionar o art. 462, da CLT, da Legislação Trabalhista, que, segundo os termos, “é vetado qualquer tipo de desconto dos salários, exceto quando eles são adiantamentos ou estabelecidos por contrato coletivo”.


De modo geral, esse tipo de desconto só é permitido quando existe o “Adicional de Quebra de Caixa”. Nesse caso, os valores serão descontados da bonificação, não podendo ultrapassar o valor da mesma.


Além disso, muitos varejistas tentam ao máximo estimular o pagamento por meios digitais, como PIX, cartões de crédito e débito. Entretanto, como o dinheiro ainda é o meio de pagamento mais utilizado por 96% da população, torna-se difícil fugir da quebra de caixa.


De qualquer forma, todas as alternativas mencionadas acima prejudicam a margem de lucro do varejista.


No “Adicional de Quebra de Caixa”, por exemplo, é necessário destinar um valor mensal para os colaboradores para evitar problemas na gestão de numerários.


Já em relação ao “Limite do Perdão”, obrigatoriamente o varejista precisará oferecer uma bonificação para o operador, para tornar a prática lícita. Caso contrário, corre-se o risco do estabelecimento enfrentar sérios problemas trabalhistas.


No caso do incentivo a outros meios de pagamento, simplesmente não há como o varejista físico não aceitar o pagamento em dinheiro.


E essas não são as únicas perdas que a quebra de caixa pode gerar para o varejo físico. Além delas, outras perdas são:


  • Grandes quantias acumuladas nos pontos de venda, o que pode trazer mais insegurança para o dia a dia;


  • Alto número de sangrias, o que contribui para a quebra de caixa e eleva os custos da gestão de numerários;


  • Operação com gargalos que podem prejudicar o orçamento no final do mês.


Esse tipo de quebra operacional é tão comum dentro do varejo que representa, atualmente, cerca de 35% do total de perdas do setor, algo extremamente prejudicial para todo o varejo.


Como reduzir a quebra de caixa no varejo


Se a quebra de caixa impacta a margem de lucro no varejo físico e as alternativas para tentar driblar esse tipo de problema também, o ideal é investir em soluções que possam reduzir os riscos de diferenças no fechamento de caixa.


Assim, o ideal é investir em inovações que possam não apenas evitar esse tipo de prática, mas, também, otimizar as operações, contribuindo, inclusive, com as vendas e satisfação dos clientes.


Como a Sled Troco pode ajudar o seu negócio


A Sled Troco é uma solução que tem como foco ajudar a reduzir a falta de troco no varejo e otimizar a gestão de numerários do seu negócio.


Um dos motivos mais comuns que gera quebra de caixa é o arredondamento de troco. Com a falta de moedas sendo um problema do varejo de modo geral, essa prática se tornou comum.


Porém, de centavo em centavo, ao final do dia o rombo de caixa pode ser grande.

Com a Sled Troco, o varejo não precisa mais depender de práticas custosas e até ilegais para garantir todos os trocos dos clientes. Com a solução, é possível devolver as moedinhas de maneira digital, através do CPF do consumidor.


Além dessa facilidade, um dos grandes diferenciais da solução é que a conciliação desses valores é feita automaticamente no sistema de frente de caixa, acabando com o risco de erros de contagem na hora do fechamento.


Quer saber mais sobre como a falta de troco pode impactar o seu negócio? Baixe este material completo sobre o assunto!





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  • Economia


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