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A relação do brasileiro e o dinheiro

Atualizado: 13 de jul. de 2022


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Praticidade • 20 de Nov de 2020

A relação do brasileiro e o dinheiro é tão diversa quanta a nossa cultura. Ao mesmo tempo que os consumidores adoram uma novidade, eles também mantém velhos hábitos.


E com tantas mudanças, os comportamentos de consumo também são afetados.


E sabe por que entender essas transformações é importante para todo varejista? Por que são elas que indicam o que o negócio precisa ter para crescer cada vez mais.


Nós da Sled sabemos muito bem como inovar é fundamental. Afinal de contas, a inovação está em nosso DNA.


E no artigo de hoje vamos fazer um “diagnóstico” sobre essa relação, que já adiantamos, é quase de “tapas e beijos”.


5 dados para entender a relação do brasileiro e o dinheiro


O dinheiro é sempre uma pauta entre os brasileiros. Não é a toa que temos tantas músicas que falam sobre o dindin.


É claro que não podemos deixar de levar em consideração que o nosso Brasil é gigantesco, e que os comportamentos podem mudar muito de Norte a Sul.



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Entender como os consumidores lidam com o dinheiro pode ser decisivo para as estratégias do seu negócio!

Mas existem alguns dados que mostram como alguns hábitos são nacionais e que precisam ser levados em consideração na hora de tomar decisões no seu negócio. Então vem com a gente entender a relação do brasileiro e o dinheiro.


1. Dinheiro em espécie ainda é o meio mais utilizado


Desde que a Era Digital* começou a dar seus primeiros passos se fala em “fim do dinheiro”. Mas a verdade é que ele continua bem “vivo” e é o número um na hora das compras.


De acordo com a pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro” (2018), do Banco Central (BC), cerca de 96% priorizam o pagamento em espécie. E existem vários motivos por trás dessa escolha.




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O queridinho dos brasileiros.

O primeiro é que esse tipo de meio acaba facilitando o controle da vida financeira, uma vez que o consumidor visualiza na hora o quanto está gastando. Outro fator que contribui para essa preferência, e que os varejistas conhecem bem, é a facilidade para conseguir descontos.


Quem nunca ouviu de um cliente “Se eu pagar no dinheiro tem desconto?”, não é mesmo? Por isso inclusive que o próprio comércio também prioriza essa forma de pagamento.


2. Entesouramento ainda é um hábito


Entesouramento é o ato de guardar moedas que é muito comum entre os brasileiros. Seja no porquinho, no carro, na carteira ou no bolso, os consumidores fazem questão de ter cada centavo.


Segundo a pesquisa do BC, cerca de 54% dos consumidores carregam moedas consigo para pequenas compras e até mesmo facilitar o troco (apesar de nós sabermos que mesmo assim sempre falta moedinhas). Além disso, 26% também guardam moedas em casa ou no trabalho.



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E você tem dinheiro no cofrinho?

E é justamente esse hábito que já tirou de circulação cerca de 35% das moedas emitidas no Brasil.


Olhando em um primeiro momento parece que o hábito está diretamente ligado ao ato de economizar. Mas se colocarmos uma lupa sobre o assunto, percebemos que ele acaba gerando mais prejuízo para o consumidor e também para o varejo.


Começando pelo fato que essa retenção é um dos fatores para que mais de 61% dos varejistas sofre com a falta de moedas. E quer saber um fato curioso? Cerca de 4% dos consumidores não faz ideia de onde os troquinhos vão parar, eles simplesmente somem!


3. A boa e velha pesquisa de preços nunca sai de moda


Quer uma prova que a relação do brasileiro e o dinheiro evoluiu, mas mantendo alguns hábitos tradicionais? A boa e velha pesquisa ainda é uma prática da grande maioria.


No caso dos consumidores que compram em lojas físicas, cerca de 72% utilizam essa estratégia para economizar. Já no comércio eletrônico esse número sobe para 97%.


E com a pandemia esse hábito se fortaleceu ainda mais. Muita gente teve que apertar o orçamento para fazer o dinheiro durar.


Consequentemente, as decisões de compras se tornaram mais sensíveis, uma tendência que deve permanecer no pós-pandemia.


4. Temos diferentes perfis quando o assunto é “grana”



Não dá para colocar todos os brasileiros dentro de um único grupo quando o assunto é relação com o dinheiro. Na verdade, de acordo com um estudo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), existem cinco perfis.



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Qual é o seu perfil?

Em primeiro lugar está o Construtor, que representa 30% da população. Essa é aquela parcela dos brasileiros que sempre poupa, até os centavinhos, e que considera que pequenas conquistas materiais são investimentos.


Logo em seguida vem o Camaleão, que como diria o Faustão se vira nos 30 para se garantir em qualquer situação. Cerca de 29% dos cidadãos se enquadram nesse perfil que se destaca principalmente por sempre estar no limite dos gastos, e muitas vezes opta por alternativas de crédito, como os cartões, para garantir que a conta feche no final do mês.


Também temos o perfil Planejador, que se mostra em crescimento no Brasil, correspondendo a 22% da população, seguido do Despreocupado (11%) e do Sonhador (6%).


5. Dinheiro é preferência, mas não única opção


Sim o dinheiro em espécie é o queridinho da galera, mas outras alternativas também têm ganhado espaço dentro dos comportamentos dos consumidores!


Os meios de pagamento digitais, como QR Codes, carteiras digitais e apps, por exemplo, já vinham registrando um excelente crescimento. Mas foi com a pandemia que houve um grande boom.



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Opções digitais ganham cada vez mais espaço.

De acordo com uma pesquisa da Capterra, houve um aumento de 36% no uso dessas alternativas desde o início da pandemia. E dentre aqueles consumidores que já utilizam uma carteira digital, 96% afirma que vai continuar a usar a opção mesmo no pós-pandemia.


E essa é uma tendência que você, varejista, precisa ficar de olho. O dinheiro não vai acabar, mas não se pode negar que as inovações também têm seu espaço no mercado.


E oferecer alternativas como a possibilidade do cliente pagar com a wallet, via PIX ou até mesmo receber os troquinhos de maneira digital pode ser o passo decisivo para o futuro do seu negócio.


O varejo está em constante movimento, e você pode acompanhar esse ritmo, modernizando as suas operações e ao mesmo tempo simplificando cada processo.



*A Era Digital é o período após a década de 1980, apesar de suas bases terem se fortalecido no início do século XXI. O termo é utilizado para designar os grandes avanços tecnológicos como a internet, computadores, smartphones, processadores entre outros.


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