A sangria de caixa é um processo muito comum dentro do varejo . Ela foi adotada como uma maneira de garantir mais segurança para o caixa, evitando o acúmulo de grandes quantias no PDV .
Contudo, boa parte dos varejistas não sabe realmente tudo o que envolve esse processo, e como ele pode interferir no dia a dia das lojas. Desde o tempo gasto pelo colaborador, até os efeitos dos custos da operação.
No post de hoje, vamos mostrar tudo o que você precisa saber sobre a sangria de caixa, e dar dicas de como reduzir a quantidade de operações do gênero no seu negócio.
Como o comportamento dos consumidores interfere no seu negócio?
Antes de falarmos sobre a sangria em si, é importante que você entenda como o comportamento do consumidor pode afetar o seu negócio, inclusive aumentando a necessidade desse tipo de processo.
Atualmente, o dinheiro continua sendo um dos principais meios de pagamento utilizados nas lojas físicas. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, cerca de 64% dos consumidores pagam suas compras com dinheiro vivo.
Apesar de parecer que há uma grande rotatividade do dinheiro, a verdade é que há justamente uma escassez. Isso porque, os consumidores, cada vez mais, estão entesourando moedas e cédulas.
Como você pode ver no gráfico abaixo, apenas em 2020, por conta da pandemia, nós tivemos um alto crescimento no índice de entesouramento.
Ele passou de 216 bilhões em março de 2020, para 277 bilhões em julho. Foi um crescimento de 61 bilhões em poucos meses.
Mas como isso tem relação com o seu negócio? Simples, a medida que o dinheiro ainda é muito utilizado, mais as pessoas estão retendo cédulas e moedas de menor valor. Consequentemente a tendência é que o seu negócio sofra cada vez mais com a falta de troco.
Provavelmente você já deve ter lidado com a seguinte situação: o caixa está com uma grande quantidade de dinheiro, mas apenas notas altas, como de R$ 50,00 e R$ 100,00. Com isso, é necessário fazer a sangria, mas depois de retirar os valores, não há moedas e cédulas de baixo valor suficientes para a quantidade de trocos entregues.
Ou seja, a sua loja precisa de um número maior de sangrias, e mesmo assim não consegue acabar com o problema da falta de troco.
Como é feita a sangria de caixa e por que esse é um processo que deve ser evitado?
A sangria de caixa basicamente consiste na retirada de uma quantia de dinheiro do caixa quando ele atinge determinado limite. Assim, é possível evitar que ele fique com um grande volume de cédulas.
O dinheiro retirado é transportado para outro local, e, posteriormente, enviado até o banco por meio de transporte de valores. Só esse processo em si já gera custos para a loja.
Esse tipo de operação é muito comum no varejo. Contudo, o ideal é evitá-la, pois, ela pode gerar alguns transtornos no dia a dia da loja, tais como:
Quebra de caixa por conta da divergência de valores;
Paralisação do ponto de venda para que o dinheiro possa ser contado e transferido para outro local;
Não há uma programação definida para esse tipo de processo.
Além disso, é preciso levar em consideração o tempo gasto em cada sangria de caixa. Em média o operador de caixa leva 15 minutos para fazer esse processo.
Agora imagine que em um dia sejam necessárias quatro sangrias. O seu colaborador irá perder uma hora do expediente apenas contabilizando as notas e moedas e fazendo a operação.
Dicas para otimizar o atendimento no seu negócio
Para garantir que o dia a dia da sua loja seja mais ágil, e também evitar transtornos como a quebra de caixa, nós separamos algumas dicas para reduzir as sangrias, e também melhorar o fechamento de caixa.
1. Ofereça opções digitais de pagamento
Como nós mostramos anteriormente, cada vez mais os pagamentos digitais têm sido utilizados pelos consumidores. E essa pode ser uma excelente alternativa para reduzir o número de sangrias.
Além de otimizar o atendimento, você ainda evitará grandes volumes de dinheiro no caixa. Sem contar que essa praticidade também irá chamar a atenção dos clientes.
2. Faça o dinheiro circular dentro do seu negócio
Mais uma das alternativas para evitar esse tipo de operação é fazer o dinheiro circular dentro do seu negócio. Atualmente já existem alternativas, como aSled Saque, que transforma o caixa comum em um caixa eletrônico, evitando o acúmulo de dinheiro em caixa.
As pessoas não poderão apenas pagar suas compras, como sacar dinheiro. É a revolução do varejo físico.
E o melhor é que o seu negócio ainda poderá lucrar com esse tipo de alternativa, uma vez que a cada saque a loja tem uma comissão.
3. Tenha um sistema de frente de caixa integrado
As sangrias muitas vezes são inevitáveis. Em dias de muito movimento, como finais de semana e feriados, é comum que os caixas acumulem grandes quantias.
Para deixar esse tipo de processo mais ágil, evitando maiores transtornos para sua loja, o ideal é ter um sistema de frente de caixa integrado à Sled, que facilite a contabilização de valores.
Se o seu sistema contabilizar as entradas e saídas automaticamente, posteriormente será mais fácil conferir os valores que foram retirados nas sangrias. Consequentemente será mais fácil fechar o caixa sem nenhuma inconsistência.
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Economia
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